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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Aniversário do Limeirinha

A ideia
  O dia do aniversário estava chegando e tomando uma breja com o Danilo Limerinha apareceu a ideia de fazer um som com o guitar Berzim. Danilo adorou, mas não botou fé. Precisávamos então de um baterista e um baixista. Faltando duas semanas, conversei com Matheus Boscariol, de 16 anos que faz Técnico em Logística comigo no Etec, em São Pedro, ótimo curso. Já sabia que ele era baixista, curtia e tocava Rush, mas estava sem banda, devido ao desentendimento com a banda, não estava tocando com ninguém. Convidei-o para assumir o baixo do Wild Joker. Ele topou e pareceu animado. Berzim falou com Mike, que também não tinham se entendido, devido a problemas internos da banda. Mas, dessa vez, sei lá o que aconteceu, mas os dois acertaram de juntarmos o Wild Joker e tocar no evento. 

A reunião
O primeiro ensaio, ia ser na casa do Mike Luiz, puta baterista chapado, influênciado por Dream Theather. Fui de Quantoza (my car) até a casa do Berzim, para carregar equipamento fudido do guitar. Com direito a Marshall e Jackson. Depois de descarregar no Mike, carregar novamente no Matheus. Aí sim, a banda estava reunida. Conversamos um pouco e como o tempo era curto, fomos para o quarto da bateria. É um quarto imenso e uma bateria gigante, que ocupa quase o quarto todo. Neste dia, ensaiamos alguns sons do Nirvana, Red Hot Chilli Peppers, Guns N' Roses e Hole. Só rock anos 90. Época muito boa na minha vida. Eu e o Léo Berzim escolhemos esse repertório, primeiramente para pagar o equipamento, pois havia uma oportunidade de fazermos shows no Pérola Negra bar, onde o Marcelo queria um repertório unplugget, ou seja: voz e violão. Mas, como os dois são muito metal, acabou ficando pesado o som.
O tempo passa
Eu e Matheus estudamos à noite e o Mike trabalha de dia. O Berzim dá aulas de guitarra. O único dia certo pra ensaiar ficou pro sábado, véspera do evento. Ia ficar muito em cima. E se não ficasse bom? Putz, já havíamos prometido o som, eu já havia divulgado no facebook e resolvemos faltar no curso para poder ensaiar na quinta-feira. Após os ensaios de quinta e sábado, ficou assim o set list: Come as you are, Polly, About a girl, as 3 do Nirvana, Celebrity Skin do Hole, Há tempos do Legião Urbana, My friends e Under the bridge do Red Hot Chilli Peppers, Lonely day do System of a down, Basket case do Green day, I used to love her, One in a million e Patience, do Guns n' roses, Pretend we're dead do L7, e pra finalizar Putero em João Pessoa do Raimundos.
O dia chega
Na noite anterior achei que ia dormir mal, ansioso, mas ao contrário, dormi bem. Passei a manhã de domingo com minha filha, indo a supermercados, procurando Black stone, um whisky bom e barato que prepara a garganta pros vocais. Queria mesmo um Jack Daniel's, e como quem quer tudo, não achei o que eu queria e fiquem sem. Mas tudo bem, estava com a Ravena e tudo o que faço com minha filha é divertido. Depois do almoço fui até o local do evento para ajudar na preparação. Depois, fui buscar o Mike e sua batera, que ele trouxe só o básico. Ficou fácil de carregar e descarregar. Enquanto isso, Berzim e Matheus arrumavam suas caixas. Preparamos o som e fomos comer e beber, porque a correria da preparação deu fome. A galera começou a chegar, amigos que fazia tempo que não via, apareceram, e a diretoria toda, com algumas ausências sentidas, caso de Jeff Vermeio e Jack Daniel's, amigos de infância que não puderam ir.
Chegou a hora!
Alguns precisavam ir embora, então, por volta das 17:20, entramos no palco/garagem e começamos com os sons do Nirvana. Depois, mandamos uma versão bem pesada para celebrity skin, e quando terminamos, o pessoal avisou que o vocal estava muito baixo. Olhei para mesa de som, meu microfone estava no último, então percebemos... estourou as caixas do vocal, putz! E agora? O pessoal olhou desanimado e começaram a se dispersar. Conversei com o Tatu, que me disse para pegar seu antigo Peavey, que agora é do Berzim, para continuarmos o show. Léo topou e fomos buscar, enquanto o povo bebia e comia, na pausa forçada da banda. O tempo continuava firme, contrariando a meteorologia, que avisou que choveria o dia inteiro.
Segundo tempo
Não deu certo, com o Peavey, mas deu certo na caixa do baixo, do Matheus. Então, vamos para o segundo tempo, a banda veio na pegada e continuamos com Legião, Red Hot Chilli Peppers o Tatu filmou (obrigado por ceder as imagens), então, veja aí...


Em um momento épico a versão nossa de Lonely day do System of a down, com Limeira (o aniversariante) ajudando e atrapalhando nos vocais. Hehehe veja o video desse momento subliminar:


Na sequência, um som do Green Day que agrada gregos e troianos: Basket case. Tinham duas super fãs do Guns n' roses, e pra alegria, principalmente delas, mandamos os 3 sons dos gunners, com a galera agitando e até a Madalena (dona da casa) que curte sertanejo veio balançar o cabelo com a gente.
Apareceram duas vocalistas 
Chamei a Ravena, minha filha de 6 anos, para ajudar no backing vocals. Ela adora e canta o som inteiro, mas ela não topou por vergonha. Então o momento em que duas vocalistas amigas minhas, se solidarizaram e subiram no palco para cantar comigo, a Ghi e a Alê, foi no Pretend we're dead, do L7. O som é demais e fizemos uma versão um pouco mais pesada, pra variar. Adorei, assim como me pareceu, todos os que eu estavam vendo. Yeah! O Mike precisou ir ao banheiro, então enquanto esperava, eu e o Berzim e o Matheus mandamos nossa versão do This love, mais leve do que a original. Impossível fazer mais pesado do que PanterA, a banda que foi mais metal que o próprio metal. Pra finalizar, tocamos Puteiro em João Pessoa, que trouxe os amigos do metal pra mais perto para ajudar a cantar. Foi um momento muito especial na minha vida, como o Limeirinha, não vou me esquecer nunca desse aniversário, obrigado a todas as pessoas que compareceram, tanto pra ajudar, quanto pra curtir!
Acabando a cerveja apareceu a polícia
Mas a cerveja estava prestes a acabar, só a partir daí é que eu ia começar a tomar uma, pra não atrapalhar na apresentação. O Saides assumiu a guitarra e cantou junto com Matheus e Mike. Fomos buscar mais e apareceu o Vine, vocal e guitarra do MafiAcidental. Foi quando apareceram 2 Policiais dizendo que os vizinhos reclamaram que estávamos com som alto desde ao meio dia. Mentira, que começamos eram 15 h. Mas, para evitar confusão, Madalena assinou um termo de compromisso, garantindo que não faria mais barulho alto. Vine assumiu o violão e todo mundo cantou, como se fosse um lual. Começando a chover, a galera começou ir embora. Invadimos o quarto do Limeira e continuamos a beber e cantar, com Vine no violão tocando até Faroeste Caboclo. Saides, Davi, Limeira ajudaram no vocal. Vários sons depois já se passava meia noite. Mais uma galera indo embora. Deu fome no Limeira, e ele foi procurar alguma coisa pra comer. Já se passava da uma hora da manhã e ele achou um bacalhau que ganhou de aniversário e acendeu a churrasqueira e comemos tudo. Minha nossa, quanto mastigar.
Perdi as chaves do carro
Eu queria ir embora, mas havia perdido as chaves do carro. Procurei em todos os lugares que fui e nada. Eram duas horas da manhã, ainda estava curtindo som, sai na chuva pra procurar as chaves no carro, pois todo mundo tinha dormido e não tinha lugar que eu cabia (só tinha um sofá de dois lugares), até rezei para poder achar a bendita! Foi quando eu já havia desistido, desci do carro e achei! Putz, fui pra casa e dei o maior valor de poder chegar em casa, dormir no meu quarto.